O Telecine, hub de cinema, realizou um estudo inédito que analisa o comportamento do consumidor de filmes.
De acordo com a pesquisa, que entrevistou pessoas de diferentes idades, gêneros e classes sociais, os filmes são os preferidos dos brasileiros, sendo que 94% "gosta"ou "gosta muito" de filmes, enquanto 83% gosta de séries. As categorias Música e Vídeos curtos de humor estão na sequência, com 74% e 66% da preferência do público.
Além disso, foi identificado que 81% dos entrevistados preferem ver filmes em companhia da família ou dos amigos.
- Na perspectiva dos entrevistados, assistir um filme é um momento que une as pessoas, seja em casa ou no cinema. Também é uma experiência que requer tempo livre no caso de um filme inédito, além de atenção e preparação: seja para fazer a pipoca, trazer um cobertor para o sofá ou convidar alguém - comenta Daniela Evelyn, Coordenadora de Conhecimento do Consumidor no Telecine.
A pesquisa também aponta que 72% do público geral diz gostar de filmes porque eles possuem começo, meio e fim. A mesma parcela declara que o cinema está muito caro e que prefere assistir filmes em casa.
- O streaming mudou a vida das pessoas, pois dá liberdade e autonomia de tempo e escolha para o consumidor. Com isso, o momento cinema deixa de ser um espaço físico e se torna uma experiência, em casa ou fora dela - complementa Daniela.
O estudo traz, ainda, insights sobre a preferência dos consumidores por tipos de tela, sendo que a demanda é multiplataforma e diferentes momentos geram necessidades específicas: 55% prefere assistir em telas grandes, que entregam a melhor experiência em conjunto, enquanto 23% gosta de assistir pelo smartphone. Esse último, apesar de não entregar a melhor experiência em conjunto, atende quando se está sozinho.
- O público acredita que assistir filmes gera mais apego pela história, além de ser uma fuga da realidade, um momento de pausa na correria da rotina e que também aproxima as pessoas. Ou seja, o cinema continua muito presente na vida do público, indo além dos espaços físicos agora - conclui Daniela.